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A “Green Latinos” alerta que as comunidades latinas nos Estados Unidos são as mais atingidas pelas mudanças climáticas

Editores | 29/01/2022 01:49 | CULTURA E SOCIEDADE
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A organização “Green Latinos” alerta, por meio de seus representantes, que as mudanças climáticas têm atingido com mais forças as comunidades latinas. 

Segundo o seu website oficial, a “Green Latinos” é uma organização sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos e que “reúne uma ampla coalizão de líderes latinos comprometidos em abordar questões ambientais, naturais e de conservação nacionais, regionais e locais que afetam significativamente a saúde e o bem-estar da comunidade latina dos EUA”. O grupo também trabalha para dar voz às comunidades originárias nas questões que englobam a renda, a conservação ambiental e de recursos naturais. Também busca educar e orientar a população latina para a geração de futuros líderes para a gestão ambiental e herança cultural.

Preocupados com as consequências das mudanças climáticas, a organização promoveu um evento virtual (o Winter National Summit) de informações e debates no período entre 18 e 20 de janeiro deste ano. Fechado apenas para a imprensa, o objetivo principal do evento chamou atenção dos líderes mundiais para se envolverem efetivamente sobre os problemas e políticas ambientais que afetam as comunidades latinas, enquanto, em simultâneo, as informações e debates estimularam o trabalho dos ativistas, políticos e a população à militância pela causa.

Em nota oficial, a organização declarou que “estamos em meio a um dos momentos mais críticos da discussão sobre o aquecimento global […] e um dos grupos mais afetados é os hispânicos”. 

No Plano Estratégico (2021 – 2024) da Green Latinos, a organização afirma que “as comunidades que mais sofrem com a degradação ambiental e a crise climática são as que menos fizeram para causar esses problemas. Como membros dessas comunidades, fomos mal atendidos, segregados e desproporcionalmente sujeitos a poluentes por um projeto e política racista. Devido à discriminação sistêmica, vivemos em um mundo cheio de barreiras aos recursos e oportunidades e nos unimos para desmantelar essas desigualdades. Somos uma organização antirracista que enfrenta as injustiças centralizando as diversas vozes e soluções das linhas de frente. A luta pela libertação ambiental é uma luta pela justiça”.

A organização, preocupada com o engajamento representativo da comunidade latina no país, disponibilizou no mesmo Plano Estratégico algumas diretrizes consideradas prioritárias, que vão desde o desenvolvimento de pesquisas próprias com foco nas necessidades da comunidade latina — resultante das consequências das desigualdades econômica, política e ambiental — até o estímulo de seus membros a participarem dos debates para a formulação de políticas federais no país por meio do engajamento político.

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