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Venezuelano se destaca com projeto fotográfico sobre as políticas migratórias do México e recebe importante prêmio internacional

Editores | 22/04/2024 17:28 | CULTURA E SOCIEDADE
IMG Image: Alejandro Cegarra, The New York Times/Bloomberg

A recente premiação do WorldPress Photo destacou uma gama diversificada de ensaios fotográficos que capturam as complexidades e desafios do nosso mundo contemporâneo. Entre os vencedores, o ensaio intitulado “The Two Walls” se destaca, evidenciando a resiliência dos migrantes nas fronteiras do México. Fotografado pelo talentoso venezuelano Alejandro Cegarra para o The New York Times e Bloomberg, o ensaio recebeu o cobiçado Long-Term Project Award, indicando um compromisso de longo prazo do fotógrafo com o projeto, que teve início em 2018.


O júri do World Press Photo destacou a importância do trabalho de Cegarra, observando que sua própria experiência como imigrante venezuelano trouxe uma perspectiva sensível e humana para o projeto. Eles enfatizaram que o ensaio não apenas documenta a difícil realidade dos migrantes nas fronteiras mexicanas, mas também coloca em foco sua agência e resiliência diante das adversidades, segundo o LatinTimes.


Além do ensaio de Cegarra, outros projetos foram reconhecidos pelo júri por sua excelência e impacto. O prêmio de Foto do Ano foi concedido a Mohammed Salem, da Reuters, pela imagem poderosa que retrata uma mulher palestina lamentando a perda de sua sobrinha em um ataque em Gaza. Outros destaques incluem o trabalho de Lee-Ann Olwage, que recebeu o prêmio de Photo Story of the Year por sua abordagem sensível à demência em Madagascar, e Julia Kochetova, que foi premiada com o Open Format Award por seu projeto inovador que combina fotojornalismo e estilo de documentário pessoal para narrar as realidades cotidianas da guerra na Ucrânia.


Em sua avaliação geral, o júri reconheceu que as obras premiadas formam uma tapeçaria representativa do nosso mundo contemporâneo, transmitindo não apenas histórias específicas, mas também valores universais de respeito e integridade. Essas imagens, segundo o júri, têm o poder de ressoar além de suas origens, alcançando uma audiência global e provocando reflexões profundas sobre as questões humanas que elas capturam.

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