A matéria da HudsonValley Style Magazine traz importantes considerações sobre os progressos e desafios da participação dos latinos no campo da ciência e tecnologia nos EUA.

Segundo o estudo, com os avanços que vão desde a ciência, saúde, direitos civis e trabalhistas à liderança no governo, nas Forças Armadas, no empreendedorismo e nos negócios, a comunidade hispânica continua a ter um impacto profundo e positivo em nossas escolas, nossas comunidades, nossa economia e nosso país. No entanto, eles ainda estão muito sub representados em muitas áreas, particularmente nos setores de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).

Com base nessa afirmação, a publicação expõe três realidades atuais a serem consideradas quando se trata de hispânicos, latinos e latinas nas áreas de STEM:

1. A população latina dos EUA é significativa, mas não tem representação comparável no mercado de tecnologia.

“A tecnologia continua a mudar a forma como trabalhamos, vivemos e aprendemos, e é um importante impulsionador da economia mundial. No entanto, ainda existem lacunas de diversidade em todo o setor, especialmente entre a população latina. Eles permanecem altamente sub-representados na força de trabalho STEM – representando apenas 8% dos trabalhadores STEM, apesar de serem o segundo maior grupo étnico do país. Essa divisão é mais terrível para as mulheres, com as latinas ocupando apenas 2% dos empregos STEM nos EUA, embora as mulheres representem 28,8% da força de trabalho de tecnologia dos EUA. As instituições de ensino superior e as empresas têm uma enorme responsabilidade de apoiar e encorajar os hispânicos e aumentar a representação no campo da tecnologia”.

2. O ensino superior tem que fazer mais para encorajar e apoiar os latinos.

“Estudantes hispânicos são muitas vezes os primeiros em suas famílias a buscar uma educação e frequentar a faculdade. Frequentemente, eles enfrentam inúmeras barreiras que tornam a experiência universitária tradicional ainda mais difícil, como tentar equilibrar as responsabilidades familiares e profissionais. Quando as instituições educacionais apoiam e preparam alunos hispânicos e outros de comunidades sub-representadas para ter sucesso em um mundo moldado pela mudança tecnológica, eles têm uma chance melhor de prosperar. Aumentar a diversidade na população estudantil em geral, contratar diversos professores, fornecer bolsas de estudo, implementar ofertas influenciadas pela tecnologia e programação flexível são maneiras pelas quais o ensino superior pode atender os alunos onde eles estão”.

3. A indústria de tecnologia tem um papel a desempenhar na promoção do sucesso, crescimento e oportunidades para os latinos.

“A diversidade catalisa novas formas de resolução de problemas e pensamento criativo — duas chaves para a inovação. No entanto, há um equívoco de que você deve ter diplomas universitários específicos para obter o conhecimento técnico para trabalhar na indústria”

“As organizações dentro e fora do STEM têm uma imensa oportunidade de apoiar os funcionários latinos e promover um local de trabalho mais igualitário, ajudando-os a adquirir a educação e as habilidades necessárias para a progressão na carreira. Ao investir em programas de qualificação e requalificação para talentos sub-representados, as organizações podem ajudar a eliminar uma barreira comum ao seu crescimento, obter acesso a um grande conjunto de talentos inexplorados e acompanhar o ritmo da inovação”.

O ex-prefeito e vereador de Santa Clarita, Bill Miranda, está há anos na vanguarda da indústria de alta tecnologia. Recentemente, ele falou para um grupo de acadêmicos hispânicos NextGen e destacou a importância de tornar a educação acessível, econômica e equitativa.