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A maioria da população dos EUA está confiante na polícia local, segundo pesquisa recente

Editores | 25/09/2023 11:21 | POLÍTICA E ECONOMIA
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Um artigo do USA Today discute os resultados de um relatório recente do Centro de VozesNegras da Gallup, que revela a mudança de atitude em relação à polícia local entre os estadunidenses, especialmente a população negra, três anos após protestos em todo o país contra a brutalidade policial e a injustiça racial.


O relatório indica que 69% dos americanos expressam confiança em sua polícia local, o que marca uma ligeira queda em relação aos anos anteriores (73% em 2021 e 2022). Especificamente, cerca de 56% das pessoas negras relatam sentir-se confiantes na aplicação da lei local, enquanto 64% dos hispânicos/latinos e 74% dos indivíduos brancos expressam a mesma confiança.


Notavelmente, apesar de ter algum nível de confiança na polícia, os negros estadunidenses são os mais propensos a apoiar a reforma da polícia, com 73% defendendo grandes mudanças no policiamento, em comparação com 56% dos hispânicos/latinos e 48% dos brancos. No geral, 53% de toda a população estadunidense entrevistada apoia a reforma da polícia.


A publicação destaca que as atitudes em relação ao policiamento continuam sendo um indicador importante da necessidade e do sucesso das reformas policiais, enfatizando que sentir-se confiante na polícia local também se relaciona com uma sensação de segurança para os negros.


O relatório contextualiza essas descobertas observando que, em 2020, a confiança dos americanos na polícia atingiu um nível recorde, impulsionada em parte por divisões raciais, após o assassinato de George Floyd por policiais em Minneapolis. Embora a confiança tenha aumentado em 2021, caiu para 43% em 2023. É importante ressaltar que o padrão consistente ao longo de três anos de rastreamento mostra que as percepções dos negros nos EUA sobre o policiamento em suas comunidades permaneceram menos positivas.


Além disso, o artigo faz referência a um relatório do “Payne Center for Social Justice”, que descobriu que menos de um terço dos americanos interagiu com a aplicação da lei no ano passado. Entre aqueles que o fizeram, os negros estadunidenses eram menos propensos a sentir que foram tratados de forma justa durante essas interações em comparação com hispânicos/latinos e entrevistados brancos.


As descobertas do relatório ressaltam o progresso feito no país, mas também destacam o trabalho contínuo necessário para abordar as disparidades raciais e garantir uma vida melhor para toda a população nos EUA, independentemente de sua raça ou etnia. A publicação enfatiza a importância de esforços contínuos para alcançar equidade e justiça racial nos Estados Unidos.

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