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Os Estados Unidos ocupam o 118º lugar no mundo em inclusão racial, de acordo com índices de inclusão

Editores | 01/11/2023 13:56 | CULTURA E SOCIEDADE
IMG Imagem de Freepik

Os Estados Unidos apresentaram uma queda contínua do desempenho no Índice de Inclusão anual produzido pelo Instituto Othering and Belonging da Universidade da Califórnia, Berkeley. Esse índice avalia a inclusão e proteção de grupos marginalizados em vários aspectos sociais, como raça, gênero, religião, orientação sexual e deficiência. Os Estados Unidos continuam a obter uma classificação mediana, com a posição atual de 77º lugar, uma queda em relação a 2022 e 2021, quando ocupavam a 72ª posição.


Embora os Estados Unidos se destaquem em aceitação geral da comunidade LGBTQ (16º) e religião (27º), eles enfrentam dificuldades em áreas críticas, como raça (118º), gênero (108º) e deficiência (70º). A alta taxa de encarceramento nos EUA, especialmente entre pessoas não brancas, é apontada como um fator significativo que prejudica a classificação geral de inclusão. Além disso, a falta de representação feminina em cargos eleitos também contribui para a queda na classificação. Destaca-se que apenas 25 em cada 100 senadores dos EUA hoje são mulheres.


Os pesquisadores também levam em consideração a violência direcionada a grupos específicos, desigualdade de renda, receptividade a imigrantes e respostas às mudanças climáticas ao avaliar a inclusão de um país. A desigualdade econômica e a falta de igualdade social nos EUA são mencionadas como fatores adicionais que afetam negativamente a classificação.


A publicação da NBC News ressalta a preocupação de que, desde a criação do índice em 2016, a posição dos EUA em relação a questões de raça, gênero e deficiência tenha diminuído, o que pode refletir uma estagnação nos EUA em comparação com a melhoria em outros países ou indicar uma tendência de queda contínua.


Os Estados mais inclusivos nos EUA incluem o Havaí, Maryland e Vermont, enquanto Louisiana, Mississippi e Alabama ocupam as posições mais baixas em termos de inclusão. O texto também observa a posição da Flórida, que, apesar de recentes controvérsias sobre questões LGBTQ e de gênero, está classificada em 16º lugar em inclusão, logo acima de estados como Nova Iorque e Oregon.

No final da classificação global de inclusão está o Irã, seguido pelo Iêmen e pelas Ilhas Comores”.


A pesquisa enfatiza a importância do índice como um instrumento para destacar as mudanças necessárias em comunidades menos inclusivas e para promover a inclusão e equidade em todo o país, fornecendo informações valiosas para defensores dos direitos humanos e igualdade.

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