Fonte: Twitter Account of Congresswoman-elect Anna Paulina Luna https://twitter.com/realannapaulina/status/1594912869627604992
Anna Paulina Luna (nascida em 6 de maio de 1989) é uma política americana e veterana da Força Aérea dos EUA que atua como representante dos EUA no 13º distrito congressional da Flórida desde janeiro de 2023. Ela é a primeira mulher mexicano-americana eleita para o Congresso pela Flórida.
Luna nasceu em 1989, em Santa Ana, Califórnia. Sua mãe é descendente de mexicanos e seu pai descendente de mexicanos e alemães.
Embora nunca tenham se casado, a mãe e o pai de Anna se separaram quando ela era muito jovem. O pai de Anna sofria de um grave vício em drogas e, desde cedo, havia pedido à mãe que fizesse um aborto. Mas a mãe de Anna escolheu a vida.
Como resultado, Anna e sua mãe ficaram sozinhas. Durante a infância e adolescência de Anna, seu pai lutou e passou um tempo entrando e saindo da prisão. A maior parte de como sua comunicação com ele durante esses tempos era por meio de cartas para a prisão e ligações a cobrar. Sua avó morreu de HIV/AIDS contraída pelo uso de heroína.
Aos nove anos, Anna sofreu um assalto à mão armada e sobreviveu. Enquanto Anna estava no campus de uma das seis escolas secundárias que frequentou, ocorreu um tiroteio fatal entre uma gangue. Seu jovem primo foi assassinado quando Anna era adolescente. E quando jovem, Anna foi vítima de uma invasão de domicílio.
Esses tipos de histórias são muito comuns nas comunidades de baixa renda do centro da cidade, como o local onde Anna cresceu.
A saída de Anna foi ingressar nas forças armadas. Enquanto servia na Força Aérea dos Estados Unidos, Anna conheceu seu marido, Andy. Ele recebeu uma Estrela de Bronze que ganhou um Coração Púrpura quando combatentes inimigos atiraram nele no Afeganistão. Depois de se recuperar, Andy foi realocado para lutar contra o ISIS no Oriente Médio.
Após a lesão de Andy, Anna e o marido se envolveram com várias organizações sem fins lucrativos focadas e lideradas por veteranos, incluindo uma cuja missão seria a de acabar com o tráfico de crianças por meio de operações de resgate e recuperação. Ela ganhou uma Medalha de Conquista da Força Aérea e foi dispensada com honra em 2014.
Enquanto servia na Força Aérea dos EUA e frequentava a University of West Florida, Luna modelou e apareceu em publicações como Maxim e Sports Illustrated Swimsuit Issue. A Maxim a selecionou como a “Hometown Hottie” (A gata da cidade) para Fort Walton Beach em 2014. Também naquele ano, Luna trabalhou brevemente como garçonete em um clube de cavalheiros em Fort Walton Beach, Flórida. Ela atuou como diretora de envolvimento hispânico da Turning Point USA, produtora da PragerU, e repórter da empresa de mídia conservadora El American. Ela se formou em Biologia em 2017.
Luna disse que é a favor da proibição do aborto e se autodenomina uma “extremista pró-vida”. Ela disse que sua postura antiaborto se origina de ter dissecado um ovo de galinha na faculdade e ver o pintinho reagir a uma lâmina de bisturi: “Deus estava usando essa oportunidade para realmente me acordar”.
Em uma entrevista em agosto de 2022, Luna disse que apoiaria a proibição das exportações de petróleo dos Estados Unidos para aumentar a oferta doméstica de petróleo, dizendo: “Os Estados Unidos têm literalmente um dos maiores suprimentos de petróleo mais limpo do mundo. Não há razão pela qual precisamos ir a lugares como a Arábia Saudita ou mesmo a Venezuela para obter essas fontes de petróleo”. Ela disse que essa visão pertencia à plataforma do “America First”, acrescentando: “Se isso significa não vender para outros países para que aqui nos Estados Unidos possamos literalmente baixar os preços dos combustíveis, é com isso que concordo”. O presidente Trump havia reativado a exportação dos EUA de petróleo bruto e produtos refinados por meio da Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017.
Em junho de 2022, falando sobre a eleição presidencial dos Estados Unidos de 2020 em uma entrevista à MSNBC, Luna disse: “Acredito que o presidente Trump venceu aquela eleição e acredito que ocorreu fraude eleitoral”. No mês anterior, Luna participou de um evento de tapete vermelho na exibição de 2000 Mules, um filme que afirma mostrar evidências de fraude eleitoral generalizada nas eleições de 2020.
O site de Luna afirma que ela se opõe à “teoria radical de gênero de esquerda que tem sido empurrada para nossos filhos”.
Luna é casada com Andy Gamberzky, um controlador de combate da Força Aérea dos EUA. Após o casamento, ela mudou seu sobrenome para Gamberzky. Em 2019, ela mudou seu sobrenome para Luna para representar sua herança hispânica. Seu pai, que viveu com Luna e seu marido por um tempo, morreu em um acidente de carro em janeiro de 2022. Religiosamente, Luna se identifica como uma judia messiânica, mas ela também se autodenomina cristã.
