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Diagnóstico de autismo nos Estados Unidos tem sido mais comum em crianças negras e latinas

Editores | 02/04/2023 21:11 | CULTURA E SOCIEDADE
IMG Foto: MissLunaRose12

Na última semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças anunciou que o autismo está sendo diagnosticado com mais frequência em crianças latinas e negras do que em crianças brancas, nos Estados Unidos. Em 2020, 1 a cada 36 crianças foram identificas com autismo, frente a 1 a cada 44 crianças identificas anteriormente, segundo a matéria da NBC News.


Acredita-se que isso esteja associado à melhoria ocorrida nos processos de triagem e o aumento da conscientização para as crianças negras e latinas estadunidenses. Porém, ainda não se sabe se as crianças negras e latinas recebem a mesma atenção e assistência como as crianças brancas.


Durante o ano letivo de 2017-2018, um estudo identificou que as crianças não-brancas tiveram menos acesso aos serviços de autismo. Para fazer essa identificação, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças verifica os registros, escolares e de saúde, em alguns estados norte-americanos e focam em crianças de 8 anos, visto que a maioria dos casos é identificado nessa idade. Contudo, o diagnóstico tem ocorrido cada vez mais cedo, se tornando comum em crianças de 4 anos.


Além disso, a taxa geral de autismo vem aumentando há décadas, sendo muito mais comum em meninos do que meninas. Novas estimativas demonstram que cerca de 3% de crianças hispânicas, negras e de outras raças e etnias têm diagnóstico de autismo, em comparação a cerca de 2% das crianças brancas.


Segundo matéria da Associated Press, um segundo relatório do CDC analisou o quão comum era o autismo em crianças de 4 anos. Essa pesquisa é importante porque os diagnósticos estão acontecendo cada vez mais em idades mais jovens, disse Kelly Shaw, que supervisiona o projeto de rastreamento de autismo do CDC.


“Crianças negras com autismo têm sido historicamente diagnosticadas mais tarde do que seus colegas brancos, disse Rose Donohue, psiquiatra da Universidade de Washington. Mas o estudo com crianças de 4 anos também descobriu que o autismo era menos comum em crianças brancas em 2020 do que entre crianças negras, hispânicas e asiáticas e das ilhas do Pacífico”, de acordo com a matéria.

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