As discussões que envolvem a questão da desigualdade de gênero e a consequente disparidade salarial entre homens e mulheres, ganham maior peso no dia 21 de outubro com o “National Latina Equal Pay Day” (Dia Nacional da Igualdade Salarial Latina), quando reconhecidamente o problema afeta, em maior medida, as mulheres latinas no país.
Destaca-se o fato que para cada 1 dólar que um homem branco, não latino, recebe, apenas 57 centavos são pagos às mulheres latinas, o que significa que precisam trabalhar ao menos quase dois anos para que ocorra uma equivalência.
“A desigualdade de renda atinge com mais força as latinas, que experimentaram o maior declínio no emprego durante o ano passado devido à pandemia de Covid-19, em comparação com qualquer outro grupo. De fevereiro a maio de 2020, cerca de 21% das latinas na força de trabalho perderam seus empregos”.
De acordo com a “American Association of University Women” (Associação Americana de Mulheres Universitárias) se a desigualdade de renda persistir da forma que está, as latinas precisarão esperar ao menos 176 anos para que a paridade salarial se concretize.
“Apesar do crescente compromisso das empresas com a igualdade racial e a diversidade em todos os setores, as latinas e outras mulheres negras não viram melhorias em suas experiências do dia a dia no local de trabalho, de acordo com o último relatório ‘Women in the Workplace’ da McKinsey, em parceria com “LeanIn.Org”, um dos maiores estudos sobre a condição da mulher na América corporativa”.
No evento virtual que ocorreu no dia 21, organizado pelas organizações “Justice for Migrant Women and the Equal Pay Today!” e “Justice for Migrant Women”, a conclusão do debate apontou para a importância de se pensar medidas urgentes para acabar com a desigualdade salarial que afetam sobremaneira as mulheres latinas.
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