O congressista Mario Diaz-Balart está atualmente cumprindo seu 10º mandato na Câmara dos Deputados dos EUA, servindo ao 25º distrito congressional da Flórida. Diaz-Balart é membro sênior do “Comitê de Apropriações da Câmara”, e é membro do “Subcomitê de Transporte, Habitação e Desenvolvimento Urbano”, além outros subcomitês da Câmara de Representantes.
Foi eleito deputado em 2002, tornando-o o decano da delegação da Flórida e vice-presidente no Congresso. Antes de atuar no parlamento, Diaz-Balart serviu na Legislatura do Estado da Flórida e no Senado estadual. Presidiu a várias comissões, incluindo a Comissão Combinada de Apropriações/Formas, Meios/Finanças e Comitê Tributário.
Diaz-Balart nasceu em 25 de setembro de 1961, em Ft. Lauderdale, Flórida, filho de pais cubanos, o político falecido Rafael Diaz-Balart e Hilda Caballero Brunet. É o caçula de quatro irmãos (Rafael, Lincoln e Jose). Estudou Ciência Política na “Universidade do Sul da Flórida”, em Tampa. Atualmente ele reside em Miami, Flórida, com sua esposa, tia, e o filho, Cristian Rafael.
Sua tia, Mirta Díaz-Balart, foi a primeira esposa do presidente cubano Fidel Castro, e seu primo, era Fidel Ángel “Fidelito” Castro Díaz-Balart. Seu tio é o pintor cubano-espanhol Waldo Díaz-Balart. Ele é irmão de Lincoln Díaz-Balart que representou o 21º Distrito da Flórida de 1993 a 2011, de José Díaz-Balart, jornalista, e de Rafael Díaz-Balart, banqueiro.
Ele estudou ciência política na Universidade do Sul da Flórida antes de iniciar sua carreira no serviço público como assessor do então prefeito de Miami Xavier Suárez, em 1985. No mesmo ano, ele mudou sua filiação partidária de democrata para republicano. É um membro fundador da “Congressional Hispanic Conference”, uma bancada de congressistas republicanos hispânicos nos Estados Unidos.
Em 2007, Díaz-Balart defendeu a manutenção do embargo cubano, dizendo: “Algumas pessoas não entendem o embargo de Cuba. Seu objetivo é manter a forte moeda americana fora das mãos de um bandido comunista, restringindo a maior parte do comércio e das viagens”.
Em um ensaio de abril de 2015 para a revista “Time”, Díaz-Balart escreveu que o presidente Obama “continua a apaziguar ditaduras brutais enquanto ganha muito pouco em troca. Ele confunde a ditadura cubana com o povo cubano quando, na realidade, seus interesses são diametralmente opostos”. Díaz-Balart observou que “todos os oito senadores e congressistas cubano-americanos de ambos os lados do corredor discordam fortemente” da política de Obama para Cuba, cujo povo “quer se reunir pacificamente, falar o que pensa, praticar sua fé, acessar a Internet e desfrutar dos frutos do seu trabalho”.
Em setembro de 2016, Díaz-Balart elogiou o candidato presidencial republicano Donald Trump “por afirmar com firmeza seu compromisso hoje de reverter as capitulações do presidente Obama ao regime de Castro” e contrastou a posição de Trump com o que chamou de “postura imprudente” de Hillary Clinton. Os Estados Unidos, disse ele, precisam de “um presidente que mais uma vez esteja ao lado do povo cubano em vez de encorajar e enriquecer seus opressores”.
Em um memorando de março de 2017 à Casa Branca de Trump, Díaz-Balart argumentou que, se o governo cubano não cumprir a lei Helms-Burton dentro de 90 dias, os EUA deveriam voltar à sua política pré-Obama em Cuba.
Em 2014, o Washington Post informou que Díaz-Balart estava “buscando ansiosamente um acordo” sobre imigrantes indocumentados “que de alguma forma pudesse agradar a republicanos e democratas suficientes para avançar na carreira. E isso incomoda muitos democratas e republicanos”. Depois de estar “envolvido em conversas bipartidárias sobre o assunto por anos”, ele era “um dos caras mais habilidosos no assunto” e, portanto, “recebe muitas críticas de ambos os lados”. Díaz-Balart afirmou ao The Washington Post que “o presidente Obama disse que esta seria uma de suas primeiras prioridades em seus primeiros 12 meses”, mas mesmo quando “os democratas controlavam tudo”, nada foi feito “porque assim não queriam”.
Díaz-Balart apoiou a ordem executiva de Trump de 2017 para impor uma proibição temporária de entrada nos EUA para cidadãos de sete países de maioria muçulmana, dizendo: “A proibição é baseada em países que o governo Obama identificou como ‘países de preocupação’ e não com base em um teste religioso”.
Ele participou de uma reunião na Casa Branca, em janeiro de 2018, sobre o DACA e disse que nada “desviaria meu foco para impedir a deportação dessas pessoas inocentes cujo futuro está em jogo”.
Em 18 de março de 2020, Díaz-Balart anunciou que havia testado positivo para COVID-19. Ele foi o primeiro membro do Congresso a fazê-lo. Recuperando-se dos efeitos da doença, embora ainda esgotado pela experiência, Diaz-Balart disse que ofereceria seu plasma sanguíneo, com anticorpos contra a Covid-19, para tratamento experimental ou fins de pesquisa.
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